30.11.11

Dia da Floresta Autóctone

No dia 23 de novembro, o Clube Floresta Urbana, celebrou o Dia da Floresta Autóctone plantando árvores (carvalhos e plátanos, cedidos pela CMB), no espaço ajardinado da escola E.B. 2,3 de Gualtar e distribuindo, aos alunos do 7ºano, a propósito ainda do S. Martinho, uma bela castanha para semear e ver crescer. 

Convidamos a Dr.ª Ana Cristina, do Pelouro do Ambiente da CMB, a contar os "segredos" da nossa floresta. A assistir estiveram os alunos das turmas A e B do 7ºano...que escutaram, que questionaram e que aprenderam como todos fazemos falta quando queremos proteger a floresta. No final da palestra, e à laia de concurso improvisado, soltaram-se perguntas e deram-se respostas acertadas. Parabéns pelo entusiasmo e pelas aprendizagens!


O Clube da Floresta agradece a todos, alunos, professores e aos muitos assistentes operacionais que connosco colaboraram. 
Agradece, ainda, à CMBraga que, gentilmente, nos ofereceu as árvores que plantamos no nosso jardim e à Dr.ª Ana Cristina Costa que, em nome do Pelouro do Ambiente, defendeu a floresta que é de todos e que, por isso, todos devem ajudar a cuidar dela.

13.11.11

Castanhas, castanheiros e São Martinho.



O Clube Floresta Urbana, em articulação com o Clube de Línguas e as disciplinas de Educação Visual e Educação Musical, assinalou na Escola E.B. 2,3 de Gualtar o Dia de S. Martinho.

A tradicional fogueira deu lugar a um almoço regional, ao concurso "Quem fala assim do castanheiro?", a uma exposição de trabalhos de alunos de Ed. Visual, a jogos de vocabulário em Francês e Inglês, e à prova e venda de bolos de castanha.
Alunas de Ed. Musical, transformadas em floresta, surpreenderam a sala dos professores recitando palavras, escritas por diferentes disciplinas sobre o castanheiro. No final houve oferta de castanhas, "quentes e boas, quentinhas" pelos alunos do clube. Também visitámos os alunos da UEEAutismo e trocámos sorrisos, castanhas e rimas.


A cantina encheu-se de cores de outono, de paladares apurados e de imagens sobre o castanheiro. Presentes no almoço, de ementa regional, estiveram, entre outros, a Diretora do Agrupamento e o Coordenador Distrital de Braga dos Clubes da Floresta, Dr. Jorge Lage. Pelo seu apoio, um agradecimento especial.
O Clube agradece, ainda, a todos aqueles que connosco colaboraram: alunos, professores e assistentes operacionais, biblioteca e cantina.

Aqui ficam alguns dos momentos do nosso S. Martinho.








Por último, alguns trabalhos elaborados por professores, de diferentes disciplinas, que aceitaram "falar assim do castanheiro":

Havia em certo lugar da Terra                           
De sereno ar de Outono e vida,
Um velho castanheiro dourado,
Que de ano em ano passado,
Oferecia o colorido sabor da terra,
De mão em mão aquecida.

Mas a velhice chegou com medo
De repente, fria e sem avisar.
Tanta gente que gostava dele
E já não o sabiam valorizar.
E o Castanheiro nobre e forte
Melindrou-se de tanto desprezo.

Apesar de tantos e fartos anos vividos
Do seu superior porte de verdade,
Despediu-se  para sempre com saudade,
Como símbolos nunca esquecidos…
Partiu agora, num dia frio e gelado,
Deixando as mãos vazias e o coração calado.

Cortaram aquele grande castanheiro…
Ficou o campo muito mais pobre,
Deixou de valer tanto dinheiro
Essa árvore tão bela e tão nobre!

Nesse campo há outras coisas agora,
Da cidade que tapou a terra sagrada…
Naquele lugar ele já não mora,
Deu o lugar a uma estrada.

Com saudades do velho castanheiro,
Faço este lamento sentido…
Era tão bom aquele companheiro,
Que me deixou o coração partido! 


(Prof. Língua Portuguesa)



Dezenas, centenas e até milhares                         
De castanheiros que existem em Portugal
Trata-os bem, pois as castanhas que provares
Levar-te-ão a plantar castanheiros no teu quintal.

Apenas um só, dá castanhas para dividir
Pela família e amigos às parcelas
E, vais ver que te agradecem, a rir
Pois vão gostar, sem nunca atirar com elas

Os milhares de castanhas colhidas
Davam para todos estudar
Fazendo divisões, raiz quadrada e medidas
Aprendendo a rir e a brincar.C

(Prof. de Matemática)




Chestnuts are brown
So is your hair
Don’t let me down
That’s not fair!

Chestnuts are brown
So are the leaves in fall
Let’s go to the playground
To pick up them all

Chestnuts are brown
Let’s make a fire
Roast and eat them
That’s our best wish and desire

Children are happy but soon sad
The party is over
Time to go to bed

(Prof. de Inglês)


Sans toi et ta verdure 
Comment serait la belle nature?
Tes fruits, gros, ronds, savoureux
Nous offrent des moments merveilleux!
Grâce à toi, chaque année,
On mange des marrons glacés.


(Prof. de Francês)



Meu nome?… Castanea sativa,          
desde os tempos de Lineu
Cresci, transformei-me num souto
Pela  seiva que em mim correu.

Sou árvore caduca, mas generosa,
de folha longa e lanceolada.
As mãos e o vento colhem-me o fruto
e nua adormeço a cada invernada.



(Prof. de Ciências Naturais)




Por último, dois acrósticos de CASTANHA:


Cores infinitas           

Adornar
Sevilhanas a dançar
Tocam castanholas
A  lembrar
Não é só no Outono que
Há música no ar
A cantar e a rufar
S. Martinho vai no ar….


(Prof. de Ed. Musical)



Chamada de “Rainha da Floresta” no olimpo vegetal…                      
Arreda delas as pragas da “tinta” e dos incêndios!
São 600 castas bonitas que cobrem a Terra,
Tem 600 anos de vida como diz o povo: 300 a nascer e 300 a crescer…
A sua majestade “Guilhofonso” é o mais velho da Europa.
No castanhal em Junho floreja e em Novembro fruteia…
Há 40 milhões de anos nasceu no médio Oriente a “árvore-do-pão”.
A China tem lá o maior Souto da Terra.


(Prof. de Geografia)