24.2.11

Plantar um fóssil vivo!

O Clube Floresta Urbana, com o apoio do Pelouro do Ambiente da CMB, assinalou o Ano Internacional da Floresta com a plantação simbólica de uma árvore muito especial. Trata-se de uma Ginkgo biloba, cuja presença na Terra é de já cerca de 200 M.a. (milhões de anos)!
É isso mesmo...esta espécie conheceu, bem de perto, imaginas quem?...
Os enormes, os famosos, os pré-históricos dinossáurios!
Por isso, não é difícil perceberes por que razão é considerada um fóssil vivo!!! A Ginkgo biloba é uma espécie muito, muito primitiva que, sem sofrer evolução, chegou aos nossos dias resistindo a todas as catástrofes.
É, também, símbolo de paz e de longevidade, tendo sido a primeira árvore a germinar após as explosões atómicas no Japão. Estudada, exaustivamente, pela Botânica a Ginkgo biloba tem várias aplicações na farmacologia.

A palavra ginkgo tem origem chinesa (ginkyo: 銀杏) e significa damasco prateado. A palavra biloba refere-se ao formato bilobado das folhas.

Vais, certamente, reparar que a cada Primavera os seus ramos se vão encher de folhas e flores que te vão surpreender pela explosão de vida. No Verão, a sua folhagem verde, será sombra refrescante e no Outono reinventa as tonalidades: o verde dá lugar ao amarelo, ao laranja, ao vermelho e ao castanho. Ao longo do Inverno, e já despida de folhas, permanece silenciosa à espera de uma nova Primavera.

Esta árvore, plantada no jardim da escola, está a crescer por vontade da turma do 5ºA, das suas professoras de Área de Projecto, do sr. Manuel, do Vitor do 7ºC, e de todos os outros alunos que a nós se quiseram juntar. Um obrigada a todos.


Terminamos com um poema. Um poema que Goethe, famoso cientista, filósofo, poeta e botânico alemão, escreveu em 1815.

A folha desta árvore que de Leste
Ao meu jardim se veio afeiçoar,
Dá-nos um gosto de um sentido oculto
Capaz de um sábio edificar.

Será um ser vivo apenas
Em si mesmo em dois partido?
Serão dois que se elegeram
E nós julgamos num unidos?

P’ra responder às perguntas
Tenho o sentido real:
Não vês por meus cantos como
Sou uno e duplo, afinal?

(tradução de Paulo Quintela)

Porque pode ter interesse para alguns que nos leiam:

Poderás encontrar aqui este e outros ciclos de vida:
http://www.unioviedo.es/bos/Asignaturas/Botanica/Imagenes/

12.2.11

Carvalhos por mimosas!

O Núcleo de Braga da Quercus e a Confraria do Bom Jesus contaram com a colaboração de uma centena de pessoas, entre elas elementos do Clube da Floresta da nossa escola, no projecto que visa o difícil controlo das mimosas (espécies invasoras).
A reflorestação das encostas do Bom Jesus, por Quercus robur (carvalhos), irá ajudar àquele objectivo e insere-se na comemoração do Ano Internacional da Floresta.

Assim, pelas 14.30 do soalheiro dia 12 de Fevereiro, foi crescendo junto ao coreto, o grupo de voluntários que, munido de sacholas e pás, plantou novas árvores na terra a reflorestar.

Antes de tudo, havia que aprender a fazê-lo...sim, porque isto de plantar uma árvore, tem muito que se lhe diga... só depois pusémos mãos ao trabalho!

Houve que cavar com energia a terra e fazer covas circulares em profundidade, ajustadas às dimensões da raiz. A terra, quer-se solta tanto no fundo tanto nas laterais da cova. Posicionada a árvore, enche-se de terra os espaços vazios por entre as suas raízes. Pisa-se, de seguida, a terra evitando-se a zona do torrão para não o danificar. Por fim, em torno da árvore plantada, escava-se uma caldeira que a irá ajudar a reter água. Depois de plantada, rega-se em abundância e deixa-se crescer devagarinho.

Foi assim que, com mais ou menos experiência ou com mais ou menos energia, este grupo de gente plantou carvalhos, sombra para as gerações do futuro e abrigo para muitas formas de vida.

Para a próxima, deixa-te levar!
SABIAS QUE...

...o termo autóctone é sinónimo de nativo ou indígena, isto é, diz respeito a seres vivos originários do próprio território onde habitam.
...as espécies autóctones estão mais adaptadas às condições do seu território, sendo mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de estio e chuvas intensas, em comparação com as espécies introduzidas
...por norma, a plantação deve ser realizada no Outono/Inverno ou início da Primavera, consoante o clima.
Nas áreas de influência mediterrânica, a plantação deve ocorrer o mais cedo possível desde que exista humidade suficiente no solo (a partir de Outubro/Novembro), de forma a permitir que as plantas desenvolvam o sistema radicular durante o Inverno (como acontece com as espécies folhosas) e tenham maior probabilidade de sobrevivência durante o Verão.
Nas regiões de influência atlântica, onde o Inverno é mais rigoroso (por exemplo onde neva com alguma frequência), é possível e desejável plantar no final do Inverno/início da Primavera. Por outro lado, nos solos temporariamente alagados pode ser necessário e aconselhável retardar a plantação até as condições de humidade serem as adequadas.

Para saber mais sobre espécies invasoras e as ditas mimosas que têm que ser controladas consulta:

http://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies

8.2.11

A floresta não é só paisagem!

No âmbito do Ano Internacional das Florestas, a nossa escola receberá, já em Março, uma exposição sobre floresta e biodiversidade.
O conjunto de painéis destaca a Floresta Portuguesa - sua importância enquanto ecossistema e seu papel na nossa própria cultura.
A exposição integra, igualmente, um filme e materiais específicos para os alunos que, ao complementar a informação, sensibilizam os visitantes para a importância da conservação da floresta, em geral e da autóctone, em particular


Está atento e vem participar nas actividades do Clube da Floresta Urbana da tua Escola!

2.2.11

Escola-Electrão


A nossa escola aderiu, pelo segundo ano consecutivo, à iniciativa Escola-Electrão, um projecto da Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3E), com o apoio do Ministério da Educação e da Agência Portuguesa do Ambiente, destinado às escolas do ensino básico (2º e 3º ciclos) e do ensino secundário, que pretende sensibilizar e envolver professores, alunos, funcionários, pais e comunidade em geral, no esforço global da reciclagem e valorização dos equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida.

A campanha terá início a
14 de Fevereiro e decorrerá até 5 de Março

No dia 14 de Fevereiro receberemos a visita simbólica de um ponto electrão - Dia Electrão, que colocado frente à portaria, lembrará, aos mais distraídos, que há que ser activo na protecção ambiental.

Participe, connosco. Ajude-nos a divulgar esta iniciativa!

O QUE SÃO EEE?
Os Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE) são equipamentos cujo funcionamento depende de correntes eléctricas (ex:computador) ou de campos electromagnéticos (ex:brinquedo a pilhas), incluindo também os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos.

1. Grandes electrodomésticos
Exemplos: frigoríficos, máquinas de lavar roupa e louça, secadores de roupa, fogões, microondas, aparelhos de ar condicionado, ventoinhas.

2. Pequenos electrodomésticos
Exemplos: aspiradores, ferros de engomar, torradeiras, máquinas de café (eléctricas), secadores de cabelo, escovas de dentes eléctricas, relógios, balanças.

3. Equipamentos informáticos e de telecomunicações
Exemplos: computadores (pessoais e portáteis), impressoras, máquinas de escrever, calculadoras, telefones, telemóveis, postos de telefone públicos.

4. Equipamentos de consumo
Exemplos: aparelhos de rádio e televisão, câmaras de vídeo, instrumentos musicais.

5. Equipamentos de iluminação
Exemplos: lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de descarga.

6. Ferramentas eléctricas e electrónicas
Exemplos: berbequins, serras, máquinas de costura, ferramentas eléctricas para cortar relva ou outras actividades de jardinagem ou agricultura.

7. Brinquedos e equipamento de desporto e lazer
Exemplos: comboios eléctricos ou pistas de carros de corrida, consolas de jogos portáteis, jogos de vídeo, equipamento desportivo (eléctrico).

8. Aparelhos médicos
Exemplos: equipamentos de radiologia, equipamentos de cardiologia.

9. Instrumentos de monitorização e controlo
Exemplos: detectores de fumo, termóstatos, painéis de controlo.

10. Distribuidores automáticos
Exemplos: distribuidores automáticos de bebidas, de garrafas ou latas, de produtos sólidos; distribuidores automáticos de dinheiro (como as caixas Multibanco).

Palestra sobre REEE - Projecto Escola-Electrão

Na manhã de sexta-feira (28 de Janeiro), realizou-se na BE uma palestra sobre a temática dos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), dinamizada pelo engenheiro Guilherme Marcão e enquadrada no âmbito da participação da nossa Escola no Projecto Escola- Electrão, no presente ano lectivo. De realçar a participação de cerca de 60 alunos do 2º e 3º ciclos , acompanhados pelos respectivos professores.
No final da apresentação, jovens e adultos, colocaram as suas dúvidas e mostraram-se determinados no seu envolvimento nesta iniciativa de recolha e valorização dos REEE.

XVI Olimpíadas do Ambiente - 1ª eliminatória

Em colaboração com o grupo de Ciências Naturais, realizou-se no dia 16 de Dezembro de 2010, das 14h 30 às 15h 15, a 1ª eliminatória das Olimpíadas do Ambiente.
Os 45 alunos que aceitaram o desafio, pondo à prova os seus conhecimentos sobre Ambiente e Sustentabilidade, participaram na modalidade “Ambiente à Prova”.
Todas as turmas do 8º e 9ºanos se fizeram representar por 4 a 5 participantes que, de forma empenhada, deram resposta às 30 questões de escolha múltipla (30 pontos) e a uma outra de desenvolvimento. Nesta XVI edição das Olimpíadas do Ambiente o tema central foi a Água, tendo sido focados aspectos relacionados com as ameaças globais, a conservação da natureza, os estilos de vida, a política ambiental, a poluição, os recursos naturais e a realidade nacional.
Parabéns a todos os participantes!

Os três melhores resultados foram:
9ºB Patrícia Fernandes Silva - 26 pontos
9ºA José Rui Amorim Gomes - 26 pontos
9ºC Carla Daniela M. Freitas - 25 pontos


Aguardamos, agora, pela 2ªeliminatória! Até lá!